Família Landini. Da esquerda para a direita: Lourenço Landini, Albina Landini Grecco, Carlos Landini, Rosária Landini (a mãe) e Alberto Landini.
1959. A grande família Salvadori. Ao centro, sentados, os genitores: Maria Minici Salvadori e Narciso Salvadori.
Bandeiras Era só convidar e os sócios italianos da "S. M. S. 20 Settembre" estavam em todas as festas cívicas e religiosas, enterros, comemorando feitos heróicos italianos e brasileiros, homenageando santos nas procissões, aguardando a chegada de personalidades na estação, com suas bandeiras desfraldadas, que em muitos momentos foram preocupação. A falta de uma bandeira brasileira, sempre lembrada nas reuniões para ser adquirida, muitas vezes impediu a participação dos sócios em importantes festividades. Passemos aos tópicos das atas: * Setembro de 1887. "Foi estabelecido que no dia 7 de setembro se hastearão as bandeiras em comemoração à Independência do Brasil". * Março de 1888. "Foi autorizada a compra de duas bandeiras, uma italiana e uma brasileira, devendo ser da dimensão daquela da Sociedade, bem como o veludo das três cores italianas para vestir e ornar a bandeira da sociedade". * Setembro de 1888. "É preciso batizar as bandeiras, mas falta a brasileira e não se pode ir à igreja". * Junho de 1889. "A bênção da nossa bandeira (italiana) aconteceu depois da passeata pelas ruas principais da cidade até a Igreja. Foram seus padrinhos: Major Antônio Lima, Dr. José da Costa Machado, Antônio Pantaleão Soares e Antônio Marçal. Depois, retornando à sala, pegou-se a pedra fundamental que foi levada ao terreno do edifício social. O padre da cidade a benzeu. Falaram sobre o solene ato: o nosso presidente, o Sr. Giuseppe Zampolli, representante do jornal Lega Italiana, o Dr. Campista e Dr. Giuseppe Palmelle". (Leia Crônica). * 17 de novembro de 1889. Com 25 sócios, a sociedade incorporada com bandeiras e banda foi à Câmara Municipal saudar o novo Governo desta Nação". (Dois dias depois da Proclamação da República). * 9 de agosto de 1890. "Foi apresentado o ofício do sócio contribuinte e honorário Ananias Barbosa, declarando que no Hotel Ananias Barbosa estava uma bandeira brasileira à disposição da Sociedade, doada por ele mesmo. O Conselho decide aceitá-la com todas as honras. Amanhã, às 4h30 da tarde, uma comissão formada pelo presidente, Giuseppe Scarano, e pelos conselheiros Giovanni Del Guerra, Gaetano Troccoli, Michele Ceravolo, Pasquale Santomauro, Gaspare Cilli, Domenico D’Elia, o chefe da Vigilância e dois vigilantes deverá se encontrar na sala social. Ficou deliberado comprar duas dúzias de foguetes que servirão para o recebimento da bandeira". Na mesma ata, um segundo ofício de Ananias Barbosa convidava a colônia italiana a participar dos festejos do dia 11 de agosto. (N.do A.: Era o primeiro ano do episódio republicano em S. José, que proclamou a República três meses antes de Deodoro). "O Conselho decide iluminar e embandeirar a porta da sala e solicitar aos sócios que iluminem suas casas à sua vontade". * 10 de agosto de 1890. A festa. "Às 4h15 da tarde, chegou uma comissão formada de vários senhores, entre os quais o Presidente Honorário desta Sociedade, Honório Luiz Dias, acompanhada da banda. Em frente à casa da Sociedade, uma distinta senhorita, portando a bandeira brasileira numa bandeja de prata coberta de flores, a entregou à comissão de italianos, que a hasteou ao lado da bandeira tricolor da Sociedade, cerimônia acompanhada de sons da banda e estampidos dos foguetes. A cadeira de honra do presidente foi oferecida a Honório Dias, que a cedeu a Ananias Barbosa. Falaram o representante da "Lega Italiana", Sr. Giuseppe Valdizera, Ananias Barbosa e Muniz de Souza que, depois de longo discurso o encerrou com um viva à futura República Italiana. Foi um mal estar geral. O presidente, para não ‘fare una bruta parte’, passou a palavra ao representante do jornal Il Pensiero, que afirmou não ter sido bem aceita a expressão de Muniz de Souza. O último discurso foi do Dr. Araújo. Uma passeata que acompanhou Honório Dias e Ananias Barbosa a suas casas, encerrou a festa da doação da rica bandeira".
Família Bortot. Da esquerda para a direita: Archanjo (Nino); Ernesta Emília Boaro, segurando Emília; José (Bepe) protegendo Maria; Braz, Emília Campiotto (a mãe), estando Ângelo à sua frente; Francisco Bortot (pai), apoiando João (Joanin); Teresa; Caetano Cesário; João Paulo ( Paulino); e Maria.
Família Triginelli (hoje, Trecenella). Os pais Angela Pellizzer e Agostino Triginelli. Entre ambos, o filho Antônio. Na frente, da esquerda para a direita, as filhas: Emília, Maria e Henriqueta.
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