O Rio Pardo - dá o nome à cidade

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(foto: Sicca Imagem)

 

O RIO PARDO nasce de uma pequena mina, de águas límpidas, na Serra do Cervo, nos contrafortes da Serra da Mantiqueira, município de Ipuiuna no estado de Minas Gerais.

 

 

Atravessa a região noroeste do estado de São Paulo e, após percorrer 573 Km, deságua no Rio Grande, na divisa com o estado de Minas Gerais.

O RIO PARDO fertiliza os solos mais férteis do Brasil, os lactossolos de terra roxa, que possibilitaram o ciclo econômico do café, nas décadas de 20 e 30.

Direta ou indiretamente, banha doze cidades mineiras e trinta e oito cidades paulistas. Eis algumas delas: Caldas, Poços de Caldas, Caconde, Tapiratiba, São José do Rio Pardo (que tem a única zona urbana cortada pelo Rio), Divinolândia, Vargem Grande do Sul, Mococa, Casa Branca, Serra Azul, Serrana, Jardinópolis, Ribeirão Preto, Barretos e Colômbia.

No nosso município os três afluentes mais importantes são o Fartura, o Verde e o Rio do Peixe. O maior afluente do RIO PARDO é o Mogi-Guaçu.

 

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Rio Pardo
(foto: Paulo Tavares Simas)

 

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Uma Poesia ao Rio Pardo

 

Par

    São José do Rio Pardo...

Rio Pardo

Pardo

   Par...

Par... de quê?

De quem?

   Do mistério das tuas águas...

    Do serpentear do teu caminho?

Que afeto, que carinho

 guardas escondido

   na tua correnteza

      que enlaça

       e fere

         e passa...

      Ah! Pardo

        Par...

       De quê?

       De quem?

     Por que o encanto

    do céu azul,

      o remanso das montanhas

que te beijam?

   O doce

murmúrio

da tua água a bater

 e a desviar-se

 das pedras

 do

  caminho?

Por que a tua tranqüilidade

vai acalmando 

tantas dores,

tantas vidas

divididas?

Ah! Par

 do infinito caminhar,

das muitas lutas,

de tantas

    histórias...

 A divina luz

  lançou  raios

    sobre as tuas águas

     efervescentes...

  E agora?

    Todos se encantam

      com tua serenidade macia,

    e bebendo da tua água

 tornam-se reféns

    do teu segredo...

E voltam,

 e ficam,

 e amam,

e criam filhos

 sobre a tua margem

hospitaleira...

Pardo... 

Par...

do que permanece

    do que não morre...

  Do que afaga

   e não fere?

  Ah! Rio Rio Rio Rio

  Par do Par do Rio

 Rio Par rio do

eterno

singular

meu

   Par...

   Descendo

   impulsionando

   renovando

   lavando

       curando...

   Rio abençoado,

   do viver perene

e do estar transitório...

 

Liliana Magalhães Nogueira Bello (Lila)
lila.bello@uol.com.br
Profa. de Português da E.E."Dr. Cândido Rodrigues"
Profa.de Literatura Brasileira da FEUC (Faculdade Euclides da Cunha)
 

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