Fasci Italiani del’ Estero, na Itália,
no Brasil e em São José do Rio Pardo

Partido facista de São José do Rio Pardo

Em São José do Rio Pardo, o Partido Fascista foi fundado em 11 de agosto de 1927. Quatro dias depois, em 15 de agosto, o jornal "Resenha" registrava a grande festa da bênção do "Gagliardeto" (estandarte), da seção fascista desta cidade. A bênção realizou-se às 16 horas, na porta da Matriz.

"Foi uma cerimônia imponente pela numerosa assistência que testemunhou o ato religioso oficiado pelo bispo D. Alberto, que proferiu algumas palavras sobre a formação fascista e rendeu homenagem ao atual governo italiano. Ato contínuo, uma procissão, seguida de grande massa popular, dirigiu-se ao edifício da antiga sede do Clube Recreativo, cujos salões estavam engalanados com bandeiras do Brasil e da Itália. Sob a presidência de D. Alberto, desenvolveu-se uma sessão litero-musical durante a qual expandiu em entusiasmo a mocidade fascista. Dr. Adolpho Bacci, abrindo a sessão, expôs o programa do fascismo, dizendo que a idéia está na bandeira do Brasil: Ordem e Progresso. Falaram Leopoldo Surian e Dr. Teive de Almeida Magalhães, que se declarou fascista rubro, desejando que o ideal fascista predomine em todos os países.

"Um grupo de meninos, acompanhados ao piano pela senhorita Aparecida Destéfanes Juliani e ensaiados pelo maestro João Surian, entoaram os hinos brasileiro e fascista: uma nota brilhante.

"Estavam presentes diversas seções fascistas de outras localidades.

"O "Gagliardeto" do Fascio local foi oferecido pelas senhoras desta cidade e seus padrinhos foram: Maria Guimarães Dini e Izidoro Cagnoni.

"Foi oferecido às delegações um ágape no Hotel Brasil".

 


15 de agosto de 1927. Quatro dias depois da fundação do Partido Fascista, em São José, os membros do Fasci Italiani del’Estero e suas famílias, muitos com camisas pretas, reuniram-se em frente à Matriz para a solene cerimônia da bênção do "Gagliardetto" (estandarte).

 

As atas desta fase começam só onze anos depois da fundação, em 8 de outubro de 1938. A ata deste dia tinha por objetivo a modificação dos estatutos, em cumprimento ao que determinava o Decreto Federal sobre as Associações Estrangeiras, e mudar a denominação da sociedade italiana: de "Società di Mutuo Soccorso 20 Settembre" para "Fasci Italiani del’ Estero".

 

 

 

Família Cagnoni na Fazenda Santa Helena. Da esquerda para a direita. Sentados: Isidoro Cagnoni e Adolfo Cagnoni. Atrás, em pé: Fausto Cagnoni, Maria Helena Cagnoni, Clorinda Dini Cagnoni, Rosinha Cagnoni e Irma Dini.

 

 

Assinaram as primeiras atas: Dr. Adolpho Bacci, Aldo Puccetti, Angelo Luiz Bianchin, Annibal Possebon, Antonio Cerboni, Antonio Raddi, Domenico Bello, Enrico Dini, Foca Consolo, Francesco Bortot, Francesco Parisi, Giuseppe Cappello, Giuseppe Liberalli, Guilherme (Guglielmo) Dini, Izidoro Cagnoni, Jacinto Parisi, João Senaglia, J. G. Pasquale, José (Giuseppe) Braghetta, Luigi Casagrande, Luiz Greco, Luiz Martini, Modesto Favero, Oreste Attanasio, Pedro Maringolo, Pedro Perrella, Raphael (Raffaele) Cautela, Silvio Simoni.

 

 

A carteira de sócio do "Fasci", do italiano Pietro Perrella (frente e verso).

 

 

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