Bem viver – uma boa surpresa

 

 

Quando ouvi aquelas insistentes pancadas no vidro fechado de meu carro, não pensei coisa boa. Fixei, porém,  o olhar nas pessoas que solicitavam minha atenção e fiquei mais tranquilo.  Era um casal de ex-alunos, Fabiano Xavier Trevisan e Regina Seco. Local: estacionamento de supermercado, em dia feriado, quase já na hora de se encerrar o  abreviado expediente.

Entregaram-me  uns papéis envoltos com celofane, pediram que eu lesse aquilo tudo e depois desse a minha impressão.

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Ali estava o tipo de tarefa indesejável – ler coisa que na aparência não interessa e ainda por cima precisar emitir palpite, para não desagradar duas pessoas amigas, mas distantes em idades e em interesses.

Pois, felizmente, eu estava errado, erradíssimo. Fabiano e esposa me apresentavam o produto visível de longo e dedicado trabalho em favor do bem-estar de centenas, de milhares de pessoas. Ali estava (pude comprovar assim que me pus a ler tudo aquilo) um notável esforço de minorar as muitas dificuldades enfrentadas por diabéticos de todas as idades. Era Bem viver – saúde e diabetes, 1ª edição.

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Fiquei impressionado, desde logo, com o aspecto gráfico da revista, toda colorida, em papel couché, diagramação moderna e atraente. Tratei de ver com quem eu lidava, quem havia feito com tanto capricho aquele belo volume. E obtive as necessárias informações no editorial da 3.ª página:

Diretor responsável: Fabiano Xavier Trevisan

Jornalista responsável: Eliana Salles

Arte-final: Fabiano Rossi – Rossi & Salles

Distribuição gratuita e aleatória, com a Revista sendo encontrada em anunciantes, consultórios, clínicas médicas, unidades básicas de saúde, bancas e supermercados. Possíveis microdoações  solidárias (vendas avulsas) em bancas e supermercados.

Telefone (19)3681-6567.

E-mail: revistabemviverdiabetes@gmail.com

Na internet: www.revistabemviverdiabetes.com.br

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Na capa, quatro chamadas  de alto interesse: 1. Insulina: as injeções estão com os dias contados? 2. Dilema: investir na saúde ou financiar a doença? 3. Receitas – colecione. 4. Brinde: junto com a revista você ganha a Caderneta do Diabetes.

Na contracapa, uma importante matéria não apenas de propaganda: Cuidando da saúde de quem você mais ama.

Surpreendeu-me a maciça adesão rio-pardense à iniciativa tão incomum. Pois no interior da revista há anúncios dos mais variados, desde um flat de nome difícil recém-inaugurado (o Auxerre, que se pronuncia ossérre),  os benefícios de se tomar café, as artes da Gráfica Riopardense, além do decidido apoio da Drogal/Diabetical, do supermercado tal, da locadora de vídeos, da especialista em objetos de ouro, da loja de roupas finas. Enfim, um belo mostruário da pujança e variedade do comércio local.

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Diversos artigos de médicos informam o leitor comum de alguns dos graves problemas de saúde. Exemplifico com o proveitoso texto de meu médico e ex-aluno Dr. José Roberto Merli (coadjuvado pela acadêmica em Medicina  Luísa Menardi, a respeito de estresse e hipertensão.

Enfim, dedico bem mais de uma hora  à agradável e proveitosa leitura do número inaugural de Bem Viver.

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Aí me lembro de que junto com a revista havia uma Caderneta de Diabetes, idealização  do próprio Adriano Xavier Trevisan, que se preocupa em educar para prevenir e se baseia em três ações: superação, motivação e educação. Fico sabendo que 14 de novembro é o dia mundial do diabetes. A tal caderneta, muito bem organizada, tem 36 páginas e se destina a ser suporte para atendimento ao paciente e equipes multidisciplinares, através da identificação e informações do paciente diabético e da utilização de formulários e orientações. Pelo que pude depreender essa importantíssima  caderneta  teve o patrocínio da UNIP – Universidade Paulista e de SAME – Assistência Médica.

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Termino o exame de leigo de todo aquele material disponível e louvo os esforços de tantas pessoas que se uniram a Fabiano Xavier Trevisan em favor de tão nobre causa, ou como resume muito bem a nota introdutória, Viver bem é o único projeto editorial da região que trabalha o marketing social, com a publicidade das empresas gerando um material de qualidade destinado à educação em saúde e diabetes. Ela vai iniciar um novo padrão  para módulos educativos. A partir da leitura dos artigos, um profissional da área de saúde será o mediador para iniciar uma roda de conversas. Isto é inovador e vai proporcionar a substituição de palestras de que a maioria dos pacientes não gosta de participar.

Passo a meus leitores o mesmo pedido que faz o editorial:

AJUDE-NOS A AJUDAR. COMPARTILHE ESTA IDEIA.

 

25/04/2015
emelauria@uol.com.br

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