ASPECTOS
HISTÓRICOS
DOS
PRODUTOS
TURÍSTICOS
DE
SÃO
JOSÉ DO
RIO
PARDO
(Texto
escrito
para
a UNIP e
já
distribuído
em
folder)
Epidauro
Teatro
de
arena
situado na
Praça
Oliveiros
Pinheiro.
Utilizado
para
apresentações
ao
ar
livre:
shows,
representações
teatrais,
danças,
corais.
Construído
em
1996
pela
Prefeitura
Municipal.
Museu
Rio-Pardense “Arsênio Frigo”
Instalado no
antigo
prédio
(1896)
que
abrigou a
Prefeitura,
a
Câmara
Municipal e a
Cadeia.
Preservado e restaurado, foi transformado
em
museu
cem
anos
depois
de
sua
inauguração.
Expõe
peças
recolhidas
em
antigas
fazendas
da
região;
utensílios
de
farmácia;
objetos
que
pertenceram a
pessoas
ligadas
à
história
da
cidade:
o
altar
de
madeira,
em
estilo
barroquizante, de uma
hoje
demolida
igreja
matriz
da
cidade.
O
prédio,
localizado na
Praça
Capitão
Vicente
Dias,
abriga
ainda
a
Biblioteca
Municipal “Monteiro Lobato” e a
Hemeroteca
“Jornalista
Paschoal Artese”.
Casa
de
Cultura
Euclides da
Cunha
Instalada na
casa
em
que
Euclides da
Cunha
e
sua
família
moraram
durante
a
maior
parte
do
tempo
(1898-1901) de
permanência
do
autor
de Os
Sertões
nesta
cidade.
Situa-se na
Rua
Marechal
Floriano,
esquina
de Treze de
Maio.
Criada
em
1946
como
órgão
estadual, a
Casa
Euclidiana,
como
é
geralmente
chamada,
foi transferida há
alguns
anos
para
o
âmbito
municipal. É o
centro
de
organização
da
Semana
Euclidiana.
Contém o
mais
importante
acervo
sobre
a
vida
e a
obra
de Euclides da
Cunha,
recentemente
enriquecido
com
as
doações
feitas
pela
família
do
grande
euclidiano Oswaldo Galotti, o
criador
das
Semanas
Euclidianas.
Mais
recentemente,
recebeu
também
em
doação
o
acervo
de
documentos
e anotações várias do
outro
grande
euclidiano, Hersílio Ângelo, o instituidor da
Maratona
Intelectual
Euclidiana.
Ponte
Metálica
Euclides da
Cunha
Reconstruída
pelo
engenheiro-escritor, foi
por
ele
denominada “irmã
gêmea
de Os
Sertões”.
Inaugurada a 18 de
maio
de 1901 e tombada
pelo
Patrimônio
Histórico
e
Artístico
Nacional,
a
ponte
passou
por
várias reformas e resistiu
galhardamente
à
pior
enchente
do
rio
Pardo,
a de 19 de
janeiro
de 1977,
quando
as
águas
ultrapassaram
seu
leito
carroçável.
Atualmente
só
transitam
por
ela
pedestres
e
veículos
leves.
É a
imagem
mais
representativa da
cidade,
figurando
até
em
seu
brasão
e
bandeira.
Recanto
Euclidiano
Vasta
área
ajardinada e arborizada,
próxima
à
ponte
metálica,
abriga
um
conjunto
de
monumentos,
o
mais
importante
deles a
cabana
de
sarrafos
e
zinco
que
serviu de
escritório
a Euclides da
Cunha,
desde
1928 protegida
por
redoma
de
vidro
que
permite
ampla
visão
da
preciosa
relíquia
histórica,
tombada
como
monumento
nacional.
Uma peanha de
granito
rosa,
popularmente
conhecida
como
herma,
ostenta
um
medalhão
em
bronze
de Euclides da
Cunha,
doado à
cidade
pelo
jornal
O
Estado
de S. Paulo,
em
1918.
Em
1982 foi
solenemente
inaugurado o
Mausoléu
que
abriga
os
despojos
de Euclides da
Cunha
e de
seu
filho
de
mesmo
nome,
trazidos do
cemitério
São
João
Batista,
do
Rio
de
Janeiro,
por
expresso
desejo
da
família
do
escritor,
como
reconhecimento
ao
permanente
esforço
da
cidade
na
manutenção
da
memória
e na
divulgação
da
obra
euclidiana. O
formato
do
Mausoléu
lembra a Matadeira,
nome
que
os
habitantes
de
Canudos
deram a
um
canhão
que
bombardeava o
arraial
de Antônio
Conselheiro
e
seus
seguidores.
Centro
Cultural Ítalo-Brasileiro
Nome
atual
da
agremiação
proprietária
de
imponente
edifício
inaugurado
em
1929
como
sede
do Fascio Italiano
e
constantemente
conservado.
Nos
anos
40, o
prédio
foi confiscado
pelo
Governo
brasileiro
e
lá
se instalou a Coletoria
Federal.
Na
ocasião
foram removidos de
sua
fachada
diversos
símbolos
do
fascismo
que,
no
entanto,
permanecem na
formas
dos
feixes
que
adornam o
forro
de
gesso
do
salão
principal.
Devolvido a
seus
proprietários,
foi
por
décadas
a
sede
da
Rádio
Difusora, uma das
mais
antigas
emissoras
do
Interior
paulista.
Hoje
as
instalações
do CCIB, modernizadas , têm servido de
local
a
conferências,
recitais,
eventos
culturais e
sociais.
A
colônia
italiana ,
elemento
predominante na
população
local,
teve
sua
primeira
entidade
social
e filantrópica
criada
em
1886. O CCIB é a
feição
atual
daquela
primitiva
sociedade
de
imigrantes.
Cine
Colombo
O
imóvel,
ao
lado
do
Centro
Cultural,
pertence
a
este.
Ostenta
ainda
em
sua
fachada
a
data
de
sua
edificação
(1935) e a
indicação
Anno XIII,
referência
à
implantação
do
fascismo
na Itália
em
1922.
Passou
por
radical
reforma e foi reinaugurado
em
2004
como
um
dos
cinemas
de
maiores
recursos
e
total
conforto.
Em
uma de
suas
dependências,
o
antigo
balcão,
foi instalado o
Centro
da
Memória
da
Cidade,
pinacoteca
com
rico
acervo
particular
aberto
à visitação
pública.)
Ilha
de
São
Pedro
Situada praticamente no
centro
da
cidade,
é
local
de
grande
potencial
turístico.
Abriga
um
minizoológico e
um
parque
florestal. O
acesso
à
Ilha
se faz
através
de
ponte
pênsil.
Gruta
de
Nossa
Senhora
de Lourdes
Original
capela
construída
com
pedras
brutas; tem
formato
hemisférico.
Seu
idealizador foi
um
antigo
pároco,
Padre
Euclides
Carneiro,
auxiliado
pela
Irmandade
das “Filhas de Maria”. Inaugurada a 14 de
dezembro
de 1918. Mantida e
cuidada
pelo
pessoal
do
Asilo
Padre
Euclides.
Mercado
Municipal
Sólida
construção
em
forma
de
navio,
situada na
Praça
Barão
do
Rio
Branco
e inaugurada
em
1926.
Desde
a
inauguração
da
Feira
do
Produtor,
na
Avenida
Perimetral, estava
decidida
a transformação do
antigo
Mercado
num
centro
cultural e na
sede
da
Secretaria
Municiapl de
Turismo.
As
obras
de
adaptação
estão
em
andamento.
Igreja
Matriz
de
São
José
Principal
templo
católico
da
cidade;
é a
sede
da
mais
antiga
paróquia
local,
através
dos
anos
desdobrada
em
outras
cinco.
Seu
projeto,
em
estilo
neogótico, é do
Escritório
Papaiz, de
Campinas.
Concluída na
década
de 60, substituiu uma
igreja
menor,
mas
muito
elegante,
de autoria de
Ramos
de Azevedo. O
Monsenhor
Adauto Vitali, idealizador e
empreendedor
da
nova
obra,
queria
fazer
dela uma
catedral,
tanto
que,
além
de
suas
dimensões
monumentais,
dispõe
ainda
de
cripta,
instalação
inexistente
num
templo
comum.
Seu
altar-mor
e o
piso
em
granito
são
mais
recentes.
Seus
vitrais,
de
grande
beleza,
foram importados da Dinamarca. Dignas de
nota
no
adro
as
esculturas
dos
apóstolos,
de autoria de Guido Bozzini,
artista
de
origem
italiana
que
residiu
por
dezenas
de
anos
na
cidade.
Estátuas
de
mármore
Originariamente colocadas no
demolido
Jardim
do Artese,
depois
transferidas
para
a
Praça
XV de
Novembro,
as
quatro
estátuas
de
mármore
de Carrara esculpidas na Itália foram doadas
por
segmentos
da
sociedade
local,
conforme
inscrições
ao
pé
de
cada
uma delas. Interessante
notar
que,
representando as
Quatro
Estações,
duas têm
feições
femininas,
enquanto
só
Primavera
é
substantivo
feminino.
A
explicação
está na
própria
origem
:
em
italiano,
Verão
(Estate) é
substantivo
feminino...
Hotel
Brasil
O
mais
antigo
estabelecimento
de
hospedagem
da
cidade.
Sua
parte
original
tem
pelo
menos
130
anos.
A 11 de
agosto
de 1889,
com
a
presença
do republicano
histórico
Francisco Glicério e
com
a
anuência
do
proprietário
Ananias Barbosa, deu-se
ali
o chamado
Episódio
Republicano Rio-Pardense,
com
a antecipada proclamação da
República.
Há uma
placa
alusiva
ao
acontecimento
na
parte
externa
do
hotel.
Ainda
em
razão
deste
mesmo
episódio
é
que
a
cidade
recebeu o
honroso
título
de
Cidade
Livre
do
Rio
Pardo,
conforme
se
lê
no
seu
brasão
e na
sua
bandeira.
A comemoração do 11 de
Agosto
integra a
programação
básica
da
Semana
Euclidiana.
Imagem
do
Cristo
Redentor
Imponente
estátua
construída
em
Campinas
e trazida desmontada
para
esta
cidade,
nos
anos
40. Colocada num dos
morros
circundantes, tem ao
todo
17
metros,
sendo 5 do
pedestal,
que
abriga
pequena
capela.
Os 17
metros
lembrariam as 17
letras
do
nome
de
São
José do
Rio
Pardo...
Descortina-se de
lá
excelente
panorama.
É
ponto
de
grande
potencial
turístico,
ainda
não
convenientemente
explorado.
12/03/2005
(emelauria@uol.com.br)
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