Respostas da pesquisa
Solicitei a meus leitores e a meus colegas internautas que se
manifestassem a respeito de um artigo, publicado neste DEMOCRATA
(impresso e digital) e em www.saojoseonline.com.br a 20 de março,
com o título de Tão parecidos, tão diferentes.
É
que nele procurei tratar do modo mais leve possível um assunto
reconhecidamente indigesto, que em outros tempos se estudava em
Gramática Histórica sob o título de “Justificação histórica de regras de
ortografia”.
Não
tinha idéia de quantas pessoas atenderiam a meu apelo e de que maneira
reagiriam à convocação. Felizmente, mais de quarenta, dos mais
diferentes locais e das mais variadas atividades profissionais, me
encaminharam suas respostas, criticaram, deram sugestões, até brincaram.
Apresento a seguir a relação desses bons amigos, onde encontro
professores, advogados, jornalistas, arquitetos, médicos, dentistas,
editores, artistas, estudantes, parentes, ex-alunos, colegas de velhas
turmas. Coloco-os em relativa ordem alfabética, sem mencionar nenhuma
das suas qualificações pessoais, exceção feita ao primeiro nome da
lista.
Alberto
Venâncio Filho – Academia Brasileira de Letras – Rio de Janeiro
Anabelle
Loivos Considera -- Rio de Janeiro
Agenor
Ribeiro Netto
Ana Lúcia
Darcie – Lençóis Paulista
Antônio
Fábio Fornazaro – Inglaterra
Antonio
Fernando Torres
Beth
Torres
Claudia
Brandão - Jundiaí
Christina
Fleury Costa
David
Machado Ribeiro
Denise
Bueno Satkevic
Dulcinéia
Araujo – Muzambinho - MG
Eduardo
Roxo Nobre
Eliza
Rosa de Aquino Frigo
Ester
Lourenço
Fernando
Darcie – Canadá
Fernando
de Sylos
Fernando
Flamínio – Estados Unidos
Gastão da
Cunha
Heber
Luís Fontão
Heloisa
Vasconcellos – São Paulo
Humberto
Chiaradia – São Paulo
João
Bosco Fontão – Brasília – DF
Lando
Lofrano
Luciano
Dib – São Paulo
Luciano
Marchese Filho - Mococa
Luiz
Vicente Pellegrini Porto
Marco
Antonio Basso – São Paulo
Maria
Aparecida Granado
Maria de
Lourdes Fontão de Pauli - Campinas
Maria
Luísa Dib Kawana – São Paulo
Mariângela Reis – Poços de Caldas - MG
Maria
Thereza L. Dib
Mario
Carvalho - Tapiratiba
Mauro
Buzato Amaral
Maria da
Costa Manso Vasconcellos – São Paulo
Mônica
Perocco Zanatta
Paula
Rondinelli – Santiago do Chile
Paulo
Darcie – São Paulo
Paulo
Paranhos – Caxambu - MG
Regina
Johas – São Paulo
Rosa
Helena Ferian Seki – Olinda - PE
Ruy
Barbosa
Stela
Blandino
Valdir
Ferreira
Wanderley
Calorio
Willian
Fagiolo – Ribeirão Preto
Foram tão
originais, espirituosas e estimulantes algumas das mensagens recebidas,
que agora faço uma condensação de algumas delas, sem lhes revelar a
autoria:
-
Pena que os alunos de hoje não possam
tirar proveito de lições práticas como as suas, dadas em doses
homeopáticas.
-
Sinto estar no grupo dos estudantes que
aprenderam latim reduzido a noções tão elementares, que muitas
ficaram esquecidas.
-
... maneira leve como abordar um
assunto, tornando a assimilação mais fácil.
-
Recebido, lido e assimilado. Grato.
-
Acredito que li o artigo sem dificuldade
e assimilei o essencial. Afinal, tive bons professores no Instituto
de Educação Euclides da Cunha...
-
Acho que escrevo razoavelmente bem e de
forma correta, por ler muito, desde sempre, e ter tido um ótimo
professor de Português no Clássico (Colégio Rio Branco), por nome
Primo Milaré.
-
Aqueles poucos que tenham noção de suas
deficiências que leiam seu artigo e reciclem parte delas.
-
Gostei muito. Vou arquivar e espalhar.
-
Tenho saudades de suas aulas e
arrependimento das que enforquei!
-
Li com atenção o artigo. Vale lembrar
que meu computador está formatado para o castelhano, portanto, não
me corrija...
-
Parabéns pela iniciativa corajosa!
-
Por uma questão de falta de tempo e
excesso de informação disponível em todos os veículos de
comunicação, não o li até o fim. Guardarei para consulta futura!
-
Concordo plenamente com o que o senhor
disse. A impressão que tenho é de que, com o modismo de uma certa
Linguística que não leva a lugar nenhum – preconceito meu, admito –
não há lugar para o estudo aprofundado da língua.
-
Sempre imprescindível a iniciativa.
Recomendarei o artigo a pessoas que se interessam por problemas de
correção no falar e no escrever. Çaudassões (sic!).
-
Não tenho nada melhor do que um
Houaiss para estudar etimologia (aceito sugestões boas e
BARATAS).
-
O artigo é curioso e interessante. Vale
repetir com outros vocábulos.
-
Bom seria se todos se interessassem,
mas...
-
Com as explicações tudo parece muito
simples, mas na hora de empregar...
-
Adorei o texto. Como estou meio ocupada
no momento, confesso que li o final correndinho, mas como os
exemplos falam mais por si, salvei o artigo para voltar a lê-lo e
ser matéria de consulta.
-
Na minha humilde opinião o ensino da
nossa língua nas escolas foi de um extremo para outro. Antes
ensinavam o latim com um grau de complexidade até exagerado, e
agora não se ensina mais nada. Não sou saudosista, as circunstâncias
mudaram e vão mudar sempre.
-
(Seu artigo) vem em boa hora, mesmo
porque a geração presente, gerações pretéritas e outras tantas que
virão, acham que o computador é a coisa mais inteligente que surgiu
neste planeta. Mas o computador é burro! O senhor mesmo pôde
constatar que muitas palavras que usou foram sublinhadas em
vermelho, porque o idiota que inseriu o dicionário no Windows não
teve a preocupação de aumentar o leque de suas pesquisas. Quantos e
quantos textos que produzimos vão sublinhados em verde, mas pedir
conhecimentos de estilística ao computador é como pedir ao Ronaldo
para emagrecer!
10/04/2010
emelauria@uol.com.br)
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