A PONTE DE EUCLIDES

 

Uma ponte resistente, que não fosse levada pelas enchentes, era velha reivindicação dos rio-pardenses. Atrairia as safras de café da margem direita do rio e de grande parte do município de Mococa.

O projeto para sua construção foi apresentado por três senadores: Ricardo Batista, Antônio Mercado e Silva Pinto Júnior, em 28 de junho de 1892, sendo uma das justificativas a que se segue: " (...) porque as relações de São José do Rio Pardo com o Estado de Minas Gerais são vastas (...), sendo a ponte metálica a única que convém (...)".

O projeto tornou-se lei em 4 de agosto de 1892, autorizando o governo a construí-la.

Pelo aviso nº 345, de 16 de dezembro de 1895, a Superintendência de Obras Públicas foi autorizada a mandar construir a ponte.

Os primeiros estudos e exames geológicos foram feitos pelo engenheiro Henrique Duval, em 1892, que atestou a existência de uma rocha granítica no local escolhido para a construção da ponte.

Sobre esses estudos, em 1896, o engenheiro Heitor Georgotich apresentou nova planta e perfil, dando como existindo no fundo do rio areia, cascalho e granito. Ele projetou a ponte em três lances de 33,36 m cada um, tendo 100,08 m de comprimento, 6,60 m de largura entre as vigas principais, e 4,50 m entre os passeios. (Esta largura foi reduzida a 3,50 m, em 1985, dando passagem a um só veículo). O custo seria de 256:617$080.

As obras foram iniciadas entre maio e junho de 1896 pelo engenheiro Arthur Pio Deschamps de Montmorency, ganhador da concorrência: um brasileiro nascido no Rio de Janeiro, em 1858, que concluiu seus estudos de Engenharia Civil na Universidade de Gand (Bélgica), em 1879, com 21 anos, "com sólidas credenciais de competência e idoneidade." No Brasil, trabalhou na Companhia Mogiana de Estrada de Ferro e com o renomado engenheiro Ramos de Azevedo. Comprometeu-se a importar a estrutura metálica, fazer as obras de alvenaria e a respectiva montagem, mediante a importância de Rs. 207:955$085. Em São José, liderou um movimento para a construção de uma pequena usina hidrelétrica, recebendo o apoio da população.

Euclides da Cunha, em 1896, abandonou definitivamente a carreira militar. Em São Paulo, foi trabalhar na Superintendência de Obras Públicas. Como engenheiro-fiscal de 1ª classe, veio a São José do Rio Pardo duas vezes: em agosto e setembro de 1896. Ficou em São José o engenheiro Amaro Batista, auxiliar técnico, que organizou a planta, o perfil e o orçamento dos aterros. No final de 1896, estavam prontos os dois encontros, um dos pilares, e o outro quase terminado.

Em fins de fevereiro, ou início de março de 1897, a ponte metálica, vinda da Alemanha, já se encontrava em São José.

O engenheiro Euclides não mais veio à cidade da Mojiana.

Euclides entrou em licença para "tratar de interesses", em maio de 1897. Foi indicado para substituí-lo, no trabalho de fiscalização da ponte, o engenheiro-ajudante de 1ª classe, José Teixeira Portugal Freixo.

Em agosto, Euclides foi para Canudos (BA), como repórter do jornal "O Estado de S. Paulo". Viu cair a Aldeia Sagrada e a morte do Conselheiro, em outubro. Abalado, voltou a São Paulo, no final de outubro, indo descansar na fazenda do pai.

A ponte rio-pardense estava pronta. A 3 de dezembro, Montmorency requereu vistoria final. Os engenheiros Portugal Freixo e F. Freitas, que vistoriaram as obras, não as receberam por não se apresentarem perfeitas.

Sem festas, o engenheiro Montmorency entregou e franqueou a ponte ao trânsito público, em 3 de dezembro de 1897.

Em 20 de dezembro, o engenheiro F. Freitas, encarregado do relatório do recebimento da ponte, examinou um pilar partido. Expediu ordens para que a ponte fosse escorada.

O empreiteiro só chegou à cidade na noite do desabamento.

 

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Cinqüenta dias depois da inauguração, à uma hora da madrugada de 23 de janeiro de 1898, a ponte desabou. Emborcou. Houve escavação num dos pilares, que rachou e cedeu à correnteza do rio, contrariando os estudos de Henrique Duval, de 1892.

 

O jornal "O Estado de S. Paulo", de 25 de janeiro de 1898, severo, na seção "Notas e Informações", criticou a Superintendência, empreiteiro e engenheiros: "(...) Trezentos contos de réis que do dia para a noite rodaram pela água abaixo!"

O "Correio Paulistano", de 29, foi mais ameno. Comentava ter sido enviado a São José do Rio Pardo o sub-diretor de Obras Públicas, Dr. Vicente Huet Bacelar que, depois dos exames, informou o Governo a respeito. "Ontem o sr. Dr. Inácio Wallace da Gama Cochrane, diretor de Obras Públicas, conferenciou longamente com o Dr. Firmino Pinto, Secretário da Agricultura. Parece que o fracasso se deu por causa de uma escavação num dos pilares que, cedendo à correnteza do rio, caiu levando consigo toda a superestrutura metálica e o resto das obras de cantaria. Foi aberto rigoroso inquérito na Superintendência de Obras Públicas, devendo seguir para aquela cidade o sr. Dr. Cochrane e o Dr. Euclides da Cunha. Também já se encontra em São José do Rio Pardo o construtor da ponte, Dr. Artur Pio Deschamps de Montmorency."

Abriu-se rigoroso inquérito. Artigos sobre a ponte ruída continuaram em "O Estado de S. Paulo", até abril.

Encerrava-se, assim, "a 1ª fase da história da ponte de São José do Rio Pardo: uma longuíssima gestação de quatro anos; ano e meio de construção; uma efêmera duração de 50 dias."

Montmorency foi processado em 1898 e absolvido em 1900.

 

A Reconstrução

Diante do fato trágico, tentando encontrar uma solução, estavam Gama Cochrane, Euclides da Cunha e Carlos Wolkermann.

Euclides pediu ao diretor da Superintendência, Gama Cochrane, que lhe desse o trabalho de reconstrução da ponte.

Em fevereiro de 1898, Euclides já estava em São José, depois de suas idas constantes a São Paulo.

O prefeito (intendente) Francisco de Escobar, que seria seu grande amigo, conselheiro e colaborador, atendeu prontamente às reivindicações do engenheiro: transferiu o matadouro próximo, abriu caminhos e criou o pátio de obras.

 

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Na foto à esquerda, Euclides está sentado, de preto, à direita. Na foto à direita, a desmontagem da ponte

 

Nos seus primeiros dias na cidade, Euclides, fazendo um pormenorizado relatório sobre a queda da ponte, convidou e levou à margem do rio homens íntegros da comunidade: Álvaro Ribeiro, Francisco de Escobar, João Moreira, João Novo e José de Oliveira Leite, para testemunharem as muitas irregularidades constatadas, como trabalhos defeituosos de alvenaria, erros na montagem, rebites com diâmetros não proporcionais aos furos dilatados das chapas... (informações que constam do seu relatório, de 28 de abril, enviado à Superintendência).

Construiu a ponte provisória e começou o desmonte da metálica, tombada e retorcida, com 15 operários.

Três meses depois, o jornal "O Estado de S. Paulo" voltava a dar notícias do trabalho: "(...) está concluído o serviço de remoção da ponte do Rio Pardo. Dia 30 de maio, à 1 hora da tarde, foi retirada a última peça."

Serviu-se cerveja aos operários e às pessoas presentes. Uma passeata comemorativa, com banda, foguetes e bandeiras de várias nacionalidades, percorreu as ruas da cidade.

Em meados de 1898, na balsa do Melchior, Euclides, com um varejão, tocava o fundo do rio, à procura de uma rocha granítica que fosse a base sólida para os novos pilares. Encontrou-a a 60 metros da primeira, a montante.

 

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Euclides, de paletó branco, na balsa quando procedia aos estudos preliminares no rio Pardo, para a construção da ponte metálica

 

 

 

A burocracia o impedia de demolir os dois antigos pilares para lhes aproveitar o material. Tinha pressa.

Euclides "esmolava" materiais e utensílios existentes em outras repartições. Assim, vieram para São José sobras de material de uma ponte, construída em Guaratinguetá. O velho ex-marinheiro calabrês, Mateus Volota, cuidou delas. No parque da oficina havia: "1 forja portátil, 1 bigorna, 2 carrinhos, 1 forja grande móvel, 1 rebolo, 1 torno de bancada, 51 folhas de zinco velhas, 3 baldes de zinco, 3 chaves inglesas, 12 chaves fixas, cabos para picaretas, 2 machados, 1 talha automática, 3 tenazes sortidas, vários macacos, 1 bomba de mão, 500 metros de trilho Decauville, 3 vagonetes Decauville, 3 barricas de correntes e 1 barrica de parafusos, porcas e tarraxas".

O jornal "O Rio Pardo", iniciado em 1899, deu ampla cobertura aos trabalhos da ponte.

Dia 23 de abril de 1899, informava que os dois pilares das margens, "sólidos e elegantes", já estavam construídos e que, brevemente, "começarão os trabalhos para edificação de 1 ou 2 pilares centrais, para o que já se acha colocado um grande caixão e uma máquina a vapor para aspirar a água, descobrindo-se o leito do rio."

No final de abril e começo de maio de 1899, Euclides e os operários já trabalhavam dentro do caixão vazio, sobre a laje de pedra a quatro metros de profundidade, ouvindo o dominado e turbulento rio ao seu redor. Tudo pronto, antes da concretagem, conta João Modesto de Castro, o engenheiro convidou amigos para tomar uma cerveja, lá embaixo, o que aconteceu. Euclides tomou água mineral.

O jornal "O Rio Pardo", de maio de 1899, comentou: "Concluíram-se no dia 13 do corrente, às 11 horas da noite, os trabalhos de concreto do 1º pilar da ponte sobre o Rio Pardo, depois de 6 dias e 6 noites de trabalho consecutivo."

Em 8 de junho de 1899, Euclides acionou a polícia, abrindo inquérito policial contra um arruaceiro grupo de italianos. O italiano José Condolio, acompanhado de vários conterrâneos, todos armados, apareceu no pátio de obras querendo passar para a outra margem através da ponte provisória. As normas não permitiam tal passagem. Desrespeitaram os funcionários e o Dr. Euclides, que chamou a polícia. Os arruaceiros puxaram os revólveres e atiraram, felizmente, não ferindo ninguém.

Dez dias depois, através do jornal, Condolio desculpou-se, dizendo que dispararam já do outro lado, "com o único fim de descarregarem os revólveres em lugar alheio à cidade", e que não teve o menor intuito de desobedecer o delegado José Cândido de Paiva, nem de desacatar o ilustre Dr. Euclides da Cunha, que tanto respeito merecia.

Três respeitados engenheiros visitaram Euclides em São José, dia 26 de junho de 1899. Vieram realizar uma segunda vistoria para o processo do desabamento da ponte. Eram eles: Ataliba Valle, Joaquim da Silveira Braga e Ramos de Azevedo, sendo este último o projetista do Teatro Municipal de São Paulo e da primeira Matriz rio-pardense.

O segundo pilar, no meio do rio, estava sendo construído. O jornal rio-pardense, de 13 de agosto de 1899, num longo artigo, elogia Euclides: "(...) Outro que não fosse o ilustrado e operoso funcionário (...) teria desanimado, ou, então, ergueria o pilar sobre uma base falsa, como aconteceu com a primeira ponte. (...).

Em janeiro de 1900, já estavam prontos os serviços de alvenaria. As fortes chuvas deste início do último ano do século XIX fizeram rodar a ponte provisória de madeira, por onde transitavam os operários. Pouco tempo depois, estava refeita.

 

ptterra.jpg (10057 bytes)Em fevereiro, iniciou-se o conserto do material metálico, terminado em 17 de julho. A ponte, como nova, foi montada em terra (foto), com suas medidas originais, iniciando-se os furos das chapas de junção. A ponte de montagem foi construída. O aterro da margem esquerda, terminado. Em 22 de julho de 1900, o jornal comentou: "Visita à ponte o Exmo. Sr. Dr. Antônio Cândido Rodrigues, Secretário da Agricultura, esteve ontem nesta cidade a passeio, visitando os trabalhos que estão sendo feitos na ponte metálica, sob a inteligente direção do dr. Euclides da Cunha. / Sua Excia. retirou-se levando a melhor impressão pela boa execução do trabalho que honra a engenharia brasileira na pessoa do ilustrado Sr. Dr. Euclides da Cunha."

Ainda em julho, o Relatório do Secretário da Agricultura informava que "estavam concluídos, no dia 24 de janeiro, todos os trabalhos de alvenaria que ocuparam o ano de 1899. (...) Para o conserto das peças metálicas da ponte, construiu-se uma tenda (...). O trabalho foi iniciado no início de fevereiro e terminado em 14 de junho, quando foi consertada a última peça (...) Foram consertadas e fabricadas mais de 500 peças da ponte, em um total de 120.200 kg."

1901. Em 16 de março, o jornal "O Rio Pardo" comentava que prosseguiam de modo animador as obras da ponte metálica. "Já estão assentadas as peças de quase um lance da ponte, continuando os serviços com bastante celeridade (...), sendo quase certo a sua inauguração em junho (...)".

Em abril, a Câmara Municipal encomendou, em São Paulo, uma placa fundida em bronze, com dedicatória e homenagem a Euclides.

Em 27 de abril de 1901, a imprensa antecipou a notícia: "a inauguração da ponte será dia 18 de maio próximo."

Dia 14 de maio, mais ou menos às 14 horas, a convite do dr. Euclides da Cunha, a Câmara incorporada e todo o pessoal da Intendência estavam na ponte para ver as experiências de cargas, "as quais deram o melhor resultado, não sofrendo diferença sensível, apesar da pressão de 4 carroças excessivamente carregadas. O dr. Euclides da Cunha foi muito felicitado (...)".

Não é verdade que Euclides, aqui, repetira o gesto de Mestre Domingues, personagem de Lendas e Narrativas, de Alexandre Herculano, ficando sob a ponte, no momento da prova de carga, para ser esmagado, caso a ponte caísse.

A Câmara destinara a quantia de R.1:000$000 (um conto de réis) para as festas de inauguração da ponte. Euclides, avesso a festas, preocupado com a crise e com a anômala situação econômica do país, com a superprodução do café e a queda de preços, espantou-se com o montante. Dias antes da inauguração (12 de maio), oficiou ao Legislativo, sugerindo que se aplicasse "aquela importância à remuneração de um guarda ou zelador que regularize o trânsito sobre a mesma. (...) Assim, o guarda que proponho, deve ter como missão essencial, impedir a marcha acelerada de cavaleiros ou viaturas originando movimentos vibratórios que podem, no fim de algum tempo, prejudicar a estabilidade da ponte.(...)".

A festa foi autorizada pela Câmara que, também, atendeu à sugestão do engenheiro: criou por lei, assinada em 15 de maio de 1901, o lugar de guarda da ponte, nomeando para assumir o posto o italiano Mateus Volota (já citado anteriormente), com o ordenado mensal de 70 mil réis.

Para a festa de inauguração, o diretor da Superintendência de Obras Públicas de São Paulo, dr. Inácio Wallace da Gama Cochrane, ficou hospedado na casa de Euclides. Assistiu, na manhã do dia festivo, 18 de maio, ao batizado de Manuel Afonso. Entregou a Euclides um cartão de prata com efusiva dedicatória.

À uma da tarde, autoridades e povo estavam diante da entrada da ponte, enfeitada com bandeiras. Duas bandas, a Filarmônica Italiana e a do Circo Pinho, alegravam com sons o grande espaço. O vigário da Paróquia, padre José Thomaz Ancassuerd, abençoou o monumento. Falou Cochrane "enaltecendo os méritos do engenheiro", entregando-lhe a lembrança dos amigos e admiradores: um taqueômetro, para levantamentos topográficos. Falaram dois vereadores: Tarqüínio Cobra Olyntho, anunciando a resolução da Câmara em nomear aquela via homenageando o zeloso engenheiro: Avenida Euclides da Cunha, e Jovino de Sylos, que recebeu a ponte em nome da municipalidade. Euclides, desajeitado, lacônico, agradeceu, transferindo aos operários as homenagens, abraçando o administrador Carlos Wolkermann. Em seguida, "o povo em massa atravessou a ponte ao estrugir de foguetes, som de música e aclamações".

À noite, o povo acompanhando a banda fez justa homenagem ao competente Dr. Euclides, em frente à sua casa. Falou o Dr. Jovino de Sylos. Euclides respondeu, "historiando o caso da ponte, do desabamento à conclusão dos trabalhos que dirigira". Todos foram convidados a uma mesa de doces.

 

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Dr. Gama Cochrane relatou ao Secretário da Agricultura, em 20 de maio de 1901, a inauguração da ponte: "(...) Outrossim cabe-me levar ao vosso conhecimento que nela (ponte) se acham colocados quatro lampiões e um foco elétrico no arco central, oferecidos pela Câmara Municipal (...)."

 

 

Dia 27 de maio de 1901, em dois vagões da Mojiana, foi despachado o material que sobrara, pesando 7.454 kg.

Não se explica como o zeloso Euclides, ao devolver as sobras, tenha deixado intata a cabana, com algumas folhas de zinco. Teria sido por um sentimento de afeto, ou premonição de que o tosco barraco entraria como um símbolo de paz na sua biografia? Ou premonição de que o ranchinho se transformaria num dos símbolos da cidadezinha, que tão bem o acolheu, e que se tornaria um monumento nacional, a partir de 1939?

Em agosto de 1902, preocupado, escreve a Escobar exigindo-lhe resposta imediata. Soubera que uma fenda num dos pilares punha em perigo a segurança da ponte. Queria confirmação. A frincha nada mais era do que um risco de colher de pedreiro.

 

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  A ponte em foto de 1940, ainda sem o Cristo no morro

 

PINTURAS E REFORMAS

Pinturas e reformas foram feitas em 1944, 1953, 1957, 1970 e 1985.

Em 1983, o relatório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) confirmou velha suspeita dos rio-pardenses: a ponte estava ameaçada pela corrosão e por uma trinca em uma de suas vigas, no vão central.

Em maio de 1985, começaram as reformas pela Fábrica de Estruturas Metálicas (FEM), do Rio de Janeiro, sob o patrocínio do Departamento de Obras Públicas do Estado de São paulo, vinculado à Secretaria de Obras, em convênio com a Prefeitura de São José do Rio Pardo. Foram trocadas peças danificadas, sem prejudicar as características originais da ponte, que recebeu uma pintura especial, com aplicação de fundo anticorrosivo. Os passeios foram alargados, ficando entre eles a largura de 3,50 m, dando passagem a um só veículo. para segurança da ponte e do pedestre.

Reformada, a ponte metálica foi entregue ao público, com festas, em 28 de dezembro de 1985.

 

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Ponte Hoje

 

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